domingo, 21 de março de 2021
Qual a Distinção Entre Preterismo e Pós-Milenismo?
sábado, 23 de janeiro de 2021
Os Últimos Dias
Essas passagens e muitas outras como essas nos dizem que um evento escatológico importante estava para acontecer durante a vida daqueles que ouviram e leram as profecias.
As passagens relacionadas por DeMar estão entre aquelas que levaram estudiosos altamente críticos a se tornam céticos quanto ao Novo Testamento e a verem no Novo Testamento tentativas de ajustar a narrativa ao relato de profecias não cumpridas e ao adiantamento da parúsia. Quando essas passagens estão agrupadas como fez DeMar, sugerem fortemente um cumprimento em um tempo próximo. Algumas delas podem ser mais facilmente manipuladas do que outras. Por exemplo, a passagem número 2 (Mt. 26.64), que atribui as palavras de Jesus a Pôncio Pilatos, deve se referir a um futuro indefinido. O fato de Pilatos “ver” a vinda de Cristo “desde agora” não exige que haja um cumprimento no 1° século.
Uma das passagens mais importantes citadas acima, entretanto, é a de número 6 (1Co. 10.11). Nela são mencionados “os fins dos séculos” que sobrevieram aos judeus. Esse texto apoia a tese de que “a consumação do século” significa “o fim da era judaica”. Russel enfatiza grandemente esse texto:
As expressões “os fins dos séculos” [ta tele ton aionos] são equivalentes à “consumação do século” [e sunteleia tou aionos] e a “o fim” [to telos]. Todas se referem ao mesmo período, a saber, ao término da era judaica, ou dispensação, que estava próximo (…)
Algumas vezes, diz-se que todo o período compreendido entre a encarnação e o fim do mundo é considerado no Novo Testamento como “a consumação do século”. Porém, tal afirmação, logo de início, produz uma incongruência flagrante. Como poderia o fim de um período ter uma duração tão longa e prolongada? E principalmente, como poderia ser mais longo do que o período do qual é o fim? Já se passou mais tempo desde a encarnação de Cristo do que desde o anúncio da lei da primeira vinda de Cristo: assim, baseado nessa hipótese, a consumação do século é bem mais longa do que o próprio século.
Fonte: Os Últimos Dias Segundo Jesus, R. C. Sproul, Cultura Cristã, pp. 72-76.
sábado, 9 de janeiro de 2021
Esta Geração ou Esta Raça?
Este capítulo contém uma predição da destruição absoluta da cidade e do templo de Jerusalém, e a subversão de toda a constituição política dos judeus; e é uma das porções mais valiosas das Escrituras da nova aliança, no que diz respeito à evidência que fornece da verdade do Cristianismo. Tudo o que o nosso Senhor predisse que deveria acontecer com o templo, a cidade e o povo dos judeus, foi cumprido da maneira mais correta e surpreendente…
O Salvador expressou essas palavras em conexão com a profecia quanto ao sofrimento do povo judeu e a destruição de Jerusalém. Suas palavras significam que, antes que a geração então viva morresse, essas coisas ocorreriam. E isso foi exatamente o que aconteceu. Perto do fim de 70 d.C. (isto é, uns quarenta anos após Jesus expressar essas palavras), tudo predito por ele nos versículos 10-24 [de Lucas 21] em conexão com os eventos antes e durante a destruição de Jerusalém já tinha sido cumprido – o templo foi destruído até a última pedra, toda a Jerusalém estava em ruínas, o povo judeu foi assassinado às centenas de milhares… e levado em cativeiro.
Geração como “Raça”
A palavra grega genea, traduzida como “geração”, significa primariamente (como de fato a palavra inglesa) “raça, tipo, família, descendência, linhagem” (Webster); “Uma era, raça ou geração de homens” (Greenfield); “Homens da mesma descendência, uma família” (Thayer). Portanto, interpretar assim a passagem é simplesmente dar a ela o seu significado natural não forçado.
- “Essa geração deve ser entendida temporalmente.” ·
- “Em Mateus ela tem o significado de esta geração, e de acordo com o primeiro evangelista, Jesus esperava o fim desta era… ocorrer em conexão com o julgamento sobre Jerusalém no fim daquela primeira geração (veja Mc. 9:1 e Mt. 16:18).”
- “Geração’ é a tradução mais provável de genea.”
ETERNITY: Você não acha que o termo significa simplesmente a raça do povo?LINDSEY: Não, pois o contexto não está falando sobre uma raça, mas sobre tempo. O contexto, e eu já debati isso com muitas pessoas, incluindo Earl Radmacher, está lidando com um tempo geral ou ele não teria nenhum significado. Somente o terceiro significado da palavra no léxico grego é “raça”. Esse é um uso muito incomum dessa palavra.
Geração não significa “raça” no inglês [nem no português!], como Scofield insiste. O American Dictionary of the English Language de 1828, de Noah Webster, define “geração” como “uma simples sucessão na descendência natural, como os filhos dos mesmos pais; por conseguinte, uma era. Assim, dizemos a terceira, a quarta, a décima geração. Gênesis xv.16. As pessoas do mesmo período, ou vivendo ao mesmo tempo: ‘Ó geração incrédula e perversa.’ Lucas ix.” Noah Webster lista “raça” como o sexto significado possível. O The Shorter Oxford English Dictionary (edição de 1968) lista “raça” como o último significado possível. O uso contemporâneo também milita contra usar “geração” como um sinônimo para raça. Quando falamos de um “generation gap”,19 não queremos dizer um hiato entre raças. Uma “generation gap” é um intervalo de tempo que existe entre dois grupos de pessoas que viveram em eras diferentes. A palavra grega genea, em seu “significado natural não forçado”, quando se comparando Escritura com Escritura, significa “geração”. E no caso de Mateus 24:34, a geração a quem Jesus estava falando. Isso significa que a profecia entregue por Jesus sobre o Monte das Oliveiras é agora história.
Fonte: Last Day Madness, Gary DeMar, p. 183-188.
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
domingo, 13 de dezembro de 2020
A Data do Livro de Apocalipse Como Isso Afeta a Nossa Interpretação? (Parte 1)
Outros que comentam sobre a declaração dizem: “Sua citação (de Eusébio) nem sequer menciona ‘a escrita’ de Apocalipse, mas refere-se somente ao tempo quando certas pessoas anônimas alegavam ter visto o apóstolo ou a profecia, ninguém sabendo qual. Isso não prova nada. E mais: isso se ele quis dizer que o Apocalipse foi visto, e se o que estava originalmente contido na citação pudesse ter referência à tradução grega , se é que de fato referia-se ao Apocalipse. Aí vai se embora o caso todo para a data mais antiga (Commentary on Revelation, Burton Coffman, p 4).
Finalmente, Ireneu disse da idade de Jesus, “mas a idade de 30 anos é a primeira da mente de um jovem, e que essa alcança até mesmo os quarenta anos, todo o mundo concordará: mas após os quarenta e cinqüenta anos, começa a se aproximar da idade velha: na qual o nosso Senhor estava quando ensinou, como o Evangelho e todos os Anciãos testemunham…” (Citado em Before Jerusalem Fell, Kenneth L. Gentry, p. 63). Podemos confiar no testemunho de um homem que diz que Jesus ensinou por 15 anos e que tinha cinqüenta anos de idade quando morreu? Todavia, basicamente existe apenas o seu testemunho para a data mais antiga!
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Fonte: http://www.allthingsfulfilled.com/
terça-feira, 27 de outubro de 2020
A "grande tribulação" de Mateus 24 é Diferente da "grande aflição" de Lucas 21?
domingo, 18 de outubro de 2020
Interpretação Preterista das Profecias
O caso entre Abrão, a bênção e a descendência
Alegorismo meritório
domingo, 6 de setembro de 2020
Três princípios do Preterismo
Primeiro, indicadores cronológicos
Em segundo lugar, imagens simbólicas
Terceiro, cristianismo da nova aliança
César Francisco Raymundo