google.com, pub-7873333098207459, DIRECT, f08c47fec0942fa0 google.com, pub-7873333098207459, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Escatologia Reformada : maio 2020

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Ainda esperando por uma Tribulação de Sete anos




Em meu debate com Thomas Ice em 26 de maio de 2006, sobre se a Grande Tribulação é passada ou futura, eu pedi que Ice oferecesse como evidência um único versículo de Apocalipse que dissesse que haverá um período de sete anos de tribulação. Embora haja uma série de setes em Apocalipse (o número aparece mais de cinqüenta vezes) e muitas sete coisas, em tudo, desde as sete igrejas (1:4), espíritos (3:1), castiçais (2:1) e estrelas (1:16) até as sete montanhas (17:9), cabeças (12:3), reis (17:10) e pragas (21:9),2 não há nenhuma menção de sete anos. De fato, “sete anos” aparece somente uma vez em todo o Novo Testamento (Lucas 2:36),3 e esse versículo não tem nada a ver com o período de Tribulação. 
 
Como no caso do arrebatamento pré-tribulacional, da reconstrução do templo, de Israel se tornando uma nação novamente, Jesus reinando sobre a terra por mil anos, o anticristo fazendo um pacto com os judeus e quebrando-o, aqui está outra doutrina chave dispensacionalista que não possui nenhum versículo para apoiá-la no livro profético mais importante da Bíblia. É legítimo perguntar por que Apocalipse não menciona sete anos, visto que o tempo é crítico para o cenário dispensacionalista de Ice. Há dois períodos de quarenta e dois meses (11:2; 13:5), dois períodos de 1.260 dias (11:3; 12:6), e um “um tempo, tempos e metade de um tempo” (12:14), cada um desses períodos somando 3 anos e meio. Se eles forem somados, o resultado é dezessete anos e meio. Se os anos correm ao mesmo tempo, então cada um desses períodos de tempo está descrevendo o mesmo período de três anos e meio. Ice não explica como ele consegue tirar sete anos dessas cinco referências.  Qual dos três anos e meio acontece com a metade da Tribulação, e qual dos três anos e meio acontece com a segunda metade? 
 
No livro Prophecy Study Bible de Tim LaHaye, do qual Ice é editor, a divisão é explicada dessa forma: “João, em Apocalipse, divide [a Tribulação] em dois períodos de três anos e meio cada, ou 1.260 dias, num total de sete anos”. Onde é dito isso em Apocalipse? Não é possível encontrar na Bíblia nenhuma divisão específica de períodos de tempo semelhante. 
 
LaHaye tenta encontrar seus sete anos necessários em Apocalipse 11:2-3, onde lemos de um período de quarenta e dois meses (11:2) e um espaço de tempo de 1.260 dias (11:3). Ele combina esses dois períodos de tempo para conseguir seus sete anos necessários. Ele diz que os “quarenta e dois meses”, durante os quais a Cidade Santa será “calcada aos pés” (11:2), “não podem acontecer na primeira metade da Tribulação”. Segue-se então que os “quarenta e dois meses” de 11:2 constituem a segunda metade do período de sete anos. Confuso? Isso se torna ainda mais confuso à medida que tentamos descrever o que LaHaye insiste ser “a visão mais lógica da segunda vinda da Escritura quando tomado seu significado claro e literal sempre que possível”. Como é possível que o período de “duzentos e sessenta dias” (11:3), que é igual a “quarenta e dois meses” e vem logo após 11:2, acontecer no tempo, de acordo com LaHaye, antes dos eventos de 11:2? Se os “duzentos e sessenta dias” (11:3) referem-se à primeira metade do período de sete anos da Tribulação, então porque as “duas testemunhas” de Apocalipse 11 não aparecem antes? Deveríamos esperar encontrar três anos e meio em Apocalipse 4, onde LaHaye diz que o arrebatamento ocorre e a primeira metade do período de sete anos da Tribulação começa. Mas não encontramos! De fato, todos os períodos de três anos e meio aparecem na metade do Apocalipse. LaHaye tem que fazer muito malabarismo para conseguir que suas cinco divisões somem um período de sete anos. Se o parágrafo acima deixou você perdido, não se preocupe, você não está sozinho! 
 
Eu ainda estou esperando uma resposta de Ice à minha pergunta no debate: Onde, no Apocalipse, existe um versículo que diga que haverá um período de sete anos de tribulação? 


Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
 
Fonte: http://www.americanvision.org/articlearchive/06-05-06.asp 

domingo, 3 de maio de 2020

Uma grande Tribulação?




Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. O SENHOR enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos. (Salmo 110.1-2).

Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. (1 Coríntios 15.24-26).

A Bíblia ensina que Jesus reinará sobre a terra. Uma vez iniciado, não haverá nenhuma interrupção na história de Seu reino terreno sobre esta terra até que, por fim, a morte seja vencida. Porém sabemos que a morte terminará somente naquele dia final, quando cristo acabar com a rebelião final de Satanás, quando o diabo for lançado no lago de fogo (Apocalipse 20.7-10).

A pergunta chave quanto ao reino é: Quando começará Seu reino sobre a terra? Jesus falou claramente sobre isto. Disse a Seus discípulos depois de Sua ressurreição:

E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! (Mateus 28.18-20)

Assim que, todo poder no céu e na terra já foi entregado a Cristo. Ah! Também sabemos que Ele está reinando com Deus no céu.

E qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos. (Efésios 1.19-23)

Cristo é o cabeça da igreja atualmente? Paulo disse que sim. Porém o que mais ocorre atualmente, segundo Paulo? A passagem é clara: Jesus Cristo já rege a terra desde o céu. Atualmente Ele está acima de todo principado, potestade, poder e senhorio. A que se refere isto? Aos espíritos demoníacos. Paulo escreveu nesta mesma epístola: “porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6.12).

Deus tem o controle. Jesus tem o controle. Todas as coisas em princípios estão sob os pés de Jesus. Todavia, é certo que na história os seres maléficos têm poder. Nós, como o povo de Cristo, lutamos espiritualmente contra eles. A guerra ente o bem e o real, continua diariamente na vida de cada cristão e na sociedade. Porém, em princípio, a vida é mais forte que a morte, porque a ressurreição de Jesus tem comprovado isto. A ressurreição é mais poderosa que a cruz. A luz é mais poderosa que as trevas (I João 1.9). O bem é mais poderoso que o real, porque Cristo já reina acima. O legado do “segundo Adão”, Jesus Cristo, é na história mais poderoso que o legado do primeiro Adão. A graça é mais poderosa que pecado.

Você não crê nisto? 

Por que uma “Grande Tribulação”?

Por que, então, crêem os cristãos que uma grande tribulação lhes espera no futuro – uma tão grande que nada na história poderá ser igualado a ela? A maioria dos cristãos crêem que não passarão pela tribulação, ainda que alguns pré-milenistas pós-tribulacionistas acreditam que sim. Porém, se Deus reina desde os céus, por que deve os cristãos esperar algo pior que os holocaustos “normais” do século vinte – as perseguições e os genocídios dos armênios, judeus, kulaks russos, ucranianos, dos cambodianos? É verdade que estes eventos tem sido terríveis, e é bem possível tenham mais, porém por que deve os cristãos esperar que ocorra outro evento fundamentalmente pior?

A resposta: Não deve esperar. Por quê? Porque a grande tribulação já ocorreu. Isto é o que David Chilton sustenta aqui na Grande Tribulação. Jesus advertiu a Seu povo de uma Grande Tribulação que ocorrerá no futuro muito próximo. No capítulo sobre a Grande Tribulação em Mateus, estão escritas as palavras de Cristo: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam.” (Mateus 24.34). Sabemos pela passagem paralela de Lucas que a Grande Tribulação seria a destruição de Jerusalém por um exército, que veio a ser o exército romano:

Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei, então, que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, que fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, que saiam; e, os que estiverem nos campos, que não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. (Lucas. 21.20-22)

O comentário magnífico de David Chilton sobre o livro de Apocalipse se chama apropriadamente Days of Vengeance (Os Dias da Retribuição). Este pequeno livro é um breve exame dessas seções de Apocalipse que tratam da queda de Jerusalém no ano 70 d.C.

É possível que soe raro aos leitores que a tribulação já tenha ocorrido. Esta perspectiva foi muito comum ao longo da história eclesiástica, mas durante quase os últimos cem anos, muitos grupos bíblicos tem adotado outra perspectiva: A Grande Tribulação recairá sobre Israel (ou sobre todos, inclusive os cristãos) no futuro, e provavelmente no futuro próximo. A maior parte dos dispensacionalistas crê que a igreja será “raptada” (Arrebatada – Nota do tradutor) para fora do mundo antes de acontecer a Grande Tribulação; dispensacionalistas pós-tribulacionistas e os pré-milenistas históricos que não são dispensacionalistas crêem que a igreja passará pela grande tribulação.

No entanto, a Bíblia ensina que isto aconteceu no ano 70 d.C., e os cristãos não a experimentaram (fugiram a pé). Este livro apresenta aos leitores a teologia do juízo: particularmente, as sanções do juízo de Deus contra Israel. As sanções eram maldições. Deus deu bênçãos à Igreja e maldições ao Israel rebelde, que havia crucificado ao Senhor e pedido publicamente o julgamento de Deus sobre si mesmo: “E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.” (Mateus 27.25). As maldições de Deus sobre Israel no ano 70 d.C. correspondiam a seu crime, a crucificação de Cristo. Este crime foi o maior (pior) na história; seu castigo foi o maior (pior) na história. O chamar a qualquer outra coisa de a “grande tribulação” é reduzir a grandeza do crime daquela.

Nossa Missão Integral

Dou-me conta de que isto desiludirá a muitos cristãos. Se a grande tribulação já aconteceu, então não haverá arrebatamento antes desta tribulação. O arrebatamento dos santos – a ressurreição dos santos mortos e a transformação dos que, todavia, vivem na terra (1 Coríntios 15.52) – fica suspendida até o último ato da história, quando Satanás se rebele e Cristo regresse para julgar ao mundo ( Apocalipse 20.7-10). Isto significa que até então, os cristãos permanecerão na terra como os agentes delegados do juízo de Deus na história, pregando o evangelho, aplicando a Lei de Deus a todas as esferas da vida, e subjugando a terra progressivamente para a glória de Deus (Gênesis 1.26-28). Isto significa que aqui na terra os membros da igreja não poderão escapar de nossos deveres cada vez mais pesados de exercer o domínio.

É triste, porém há milhões de cristãos hoje em dia que tem adotado uma teoria do futuro que ensina que a maior parte das pessoas morrerá e irá ao inferno – logo será jogada no lago de fogo por toda a eternidade (Apocalipse 20.14) – e a igreja não pode fazer nada para superar sua resistência ao evangelho. É que o Espírito Santo nunca mudará os corações da maioria da humanidade. Perecerão indubitavelmente. Com mais de 5 bilhões de pessoas vivendo atualmente, e com milhões de milhões a mais que nascerão nos próximos 40 anos, esta é uma doutrina pessimista do futuro. No entanto, os cristãos da atualidade preferem crer neste horrível plano a ter que aceitar o crescimento da Igreja e o triunfo do evangelho, devido ao fato que isto imporia a todos os que se chamam cristãos enormes responsabilidades. Antes bem, preferem que milhões de milhões de pessoas pereçam eternamente antes que admitir que eles, como cristãos, sejam mandados por Deus a aceitar as responsabilidades neste mundo – nas esferas que muitos cristãos chamam “seculares” – a causa de um avivamento mundial.

Os adeptos do “movimento teonomista” que também se chama de “reconstrução cristã”, proclamamos um avivamento mundial futuro e a submissão constante, voluntária das pessoas à Lei de Deus. Cremos que os cristãos receberão cada vez mais responsabilidades em todas as esferas da vida porque o mundo já não tem respostas factíveis. Deus nos dará estas obrigações, porém não por meio da revolução ou tirania. Mas bem, as dará àqueles a quem na história se submete voluntariamente a Deus, e os outros (até a rebelião final de Apocalipse 20) permitirão que os cristãos exerçam as funções sociais, políticas, militares e econômicas.

Cremos no aviamento. Cremos no evangelismo e nas missões estrangeiras. Assim também todos os cristãos. Mas nós os reconstrucionistas temos esta perspectiva única: cremos que estes esforços evangelísticos terão êxito na história. Quando rogamos que os outros cristãos intensificassem seus esforços para expandir o evangelho, oferecemos esta motivação singular: seus esforços finalmente terão êxito na história. O evangelho de Jesus Cristo não será um fracasso na história. O poder da ressurreição é maior que o poder do diabo, os seguidores humanos do diabo não poderão colocar obstáculos à mensagem mais poderosa na história do homem: que Jesus Cristo tem levado os pecados do homem, e que a maldade é vencida. À medida que o tempo passa, este evangelho triunfará na história.

O Novo Começo da Humanidade

Uma das anomalias da história intelectual moderna, é que o comentário talvez mais conciso e inteligente sobre a perspectiva cristã da história é substituída por um judeu secular que ensina direito na Universidade de Harvard. Na introdução de seu livro Law and Revolution[1] Horold J. Berman faz uma observação crucial sobre a centralidade da ressurreição no pensamento histórico cristão. Começa com uma asseveração importante acerca da atitude hebraica para o tempo histórico:

A diferença dos outros povos indo-europeus, inclusive os gregos que acreditavam que o tempo se repetia ciclicamente, o povo hebreu pensava do tempo como contínuo, irrecuperável, e histórico, conduzindo para uma redenção final. Acreditavam também, no entanto, que o tempo tem períodos dentro de si. Não é cíclico, mas pode ser que seja interrompido ou acelerado, avança. O Antigo Testamento não é somente um relato de mudança, mas de desenvolvimento, de crescimento, de movimento para o período messiânico – movimento muito irregular, é certo, com muitos retrocessos, porém para um movimento.

Berman depois explica como o cristianismo adotou esta perspectiva de tempo linear, agregando um novo elemento chave:

O cristianismo, contudo, agregou um elemento importante ao conceito judeu do tempo: a saber, a transformação do velho para o novo. A Bíblia hebraica se converteu no Antigo Testamento seu significado transformado por seu cumprimento no Novo Testamento. Na narrativa da Ressurreição, morte foi transformada a um novo princípio. Os tempos não somente foram acelerados, mas também regenerados. Isto inaugurou uma nova estrutura da história, na qual havia uma transformação fundamental de uma época em outra. Esta transformação, se acreditava, poderia ocorrer uma única vez: se consideravam a vida, morte e ressurreição de Cristo a única interrupção principal no curso do tempo linear desde a criação do mundo até que termine completamente (págs.26-27).

A Grande Tribulação mostra que esta transformação da velha ordem para a nova, para a de Cristo, se manifestou decisivamente no encerramento público do primeiro: a queda de Jerusalém e a destruição do templo e seu sistema sacrificial. Isto foi o abalo dos alicerces na história.

Os cristãos praticamente desconhecem os eventos do ano 70 d.C. As perspectivas escatológicas que esperam a grande tribulação no futuro tem causado a falta de atenção da história da queda de Jerusalém na literatura cristã popular. David Chilton tem realizado um grande serviço educacional para a Igreja de Jesus Cristo ao recordamos que tão transcendental foi a queda de Jerusalém. Desde a queda de Jerusalém até a conversão futura dos judeus (Romanos 11), que inaugurará um período de bênçãos terrenas sem precedentes (VS.12-15), nenhum outro evento se iguala como a manifestação da nova ordem de Cristo.

O que precisamos compreender é que Satanás é um grande imitador. Deus o derrotou no Calvário, porém, todavia ele intenta derrotar aos cristãos em suas vidas. Deus impôs uma grande tribulação à velha ordem dos hebreus apóstatas, mas Satanás imita a Deus impondo holocaustos à humanidade por meio dos seus seguidores. Cristo inaugurou uma nova ordem mundial, e da mesma forma, os seguidores de Satanás atualmente prometem levar a cabo uma nova ordem mundial. Assim procuram os marxistas e os mulçumanos, também procuravam os nazistas, e atualmente o movimento da Nova Era tenta conseguir. Todas são falsificações. Não aceite substitutos! Lembre-se das palavras de Cristo: “Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus.” (Mateus 12.28).

Ele lançou fora os demônios pelo Espírito de Deus, assim que o Reino de Deus havia vindo até eles. O reino já é nossa herança como membros da nova nação de Cristo, a Igreja, como disse aos judeus de seu tempo: “Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos.”(Mateus 21.43). A nova ordem mundial de Cristo tem chegado, e a queda de Jerusalém é a prova. Como Berman disse da ressurreição: “Isto inaugurou uma nova estrutura da história, na qual houve uma transformação fundamental de uma era para outra. Esta transformação, se acreditava, poderia acontecer uma única vez: considerava-se que a vida, morte e ressurreição de Cristo fosse a única interrupção principal no curso do tempo linear desde a criação do mundo até sua consumação final”. O pior já passou!

Fonte: www.jrcalvino9.wordpress.com/tag/preterismo/
 
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Notas:
1. Law and Revolution: The Formation of the Western Legal Tradition, (Cambridge,
....Massachusetts and London, England: Harvard University Press, 1983).
....(Lei e Revolução: A formação da tradição legal occidental)