google.com, pub-7873333098207459, DIRECT, f08c47fec0942fa0 google.com, pub-7873333098207459, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Escatologia Reformada : O Tempo e a Localização da Besta

sábado, 2 de fevereiro de 2019

O Tempo e a Localização da Besta



O TEMPO DA BESTA

Ao identificar a besta, é essencial que os indicadores temporais de João sejam levados em consideração. Como ressaltei no capítulo 1, João sem dúvida espera o cumprimento de suas profecias no tempo de sua própria vida. Ele escreveu a um público contemporâneo sobre o que “Deus mostrou aos seus servos”. Ele não escreveu algo para uma cápsula de tempo a ser aberta depois. E ele declarou em tom dogmático que os acontecimentos contidos no que ele lhes “comunicou” “devem acontecer em breve”.

Considerando as circunstâncias do século I, João não espera que cada membro das sete igrejas mantenha uma cópia do Apocalipse. Em vez disso, ele os conclama a ouvir com atenção àquele que publicamente lê para eles (cp. Cl 4.16; 1Ts 5.27). De fato, ele propõe uma bênção para os que leem, ouvem e guardam suas profecias — “pois o tempo está próximo” (Ap 1.3). Como consequência, a besta deve ser uma figura do século I.

Essa observação temporal, sozinha, não prova que a besta é Nero ou o Império Romano. Mas ela elimina 100% das suposições modernas pelos “especialistas em profecia” populares. Veremos as várias linhas de evidências que apontam para essa direção.

A LOCALIZAÇÃO DA BESTA

O segundo passo para identificar a besta consiste em determinar sua localização geográfica. A besta aparece primeiro em Apocalipse 13, mas, quando ela se alia à grande meretriz, João fica confuso.

O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher. (Ap 17.7)

Na interpretação do anjo, aprendemos que as sete cabeças da besta concedem uma pista sobre sua identidade: 

Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. (Ap 17.9)

Todos concordam que João escreveu o Apocalipse em algum momento no século I. Isso encerra a identidade geográfica da besta como a famosa “cidade em sete colinas” , Roma. 

João sublinha essa pista para nós ao observar que, ao surgir a besta pela primeira vez, ela aparece no mar: 

Vi emergir do mar uma besta. (Ap 13.1a) 

Como sabemos que João escreveu sobre a destruição do templo em Israel, a besta, nós suporíamos, surgiria do mar em um ponto de observação de Israel. Roma fica a noroeste de Israel atravessando o mar Mediterrâneo. Por exemplo, Paulo viaja de Israel a Roma cruzando o mar Mediterrâneo: quando ele está no tribunal em Israel, apela a César em Roma (At 25.11,21; 26.32).

Então, Agripa se dirigiu a Festo e disse: Este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César. Quando foi decidido que navegássemos para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião chamado Júlio, da Coorte Imperial. (At 26.32—27.1)

Ele navegou “costeando a Ásia” (27.2) até Chipre (27.4), Creta (27.7), Malta (28.1), e então para a Itália, parando em Régio (28.13a) e Putéoli (28.13b), antes de prosseguir os últimos quilômetros por terra até Roma (28.14).

A limitação temporal e as alusões geográficas apontam para Roma como a besta corporativa. No entanto, há mais.


 Kenneth L. Gentry Jr.  Apocalipse para leigos — você pode entender a profecia bíblica —. pg: 86 - 89 

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